...reportagens, informações, cursos, vídeos, projetos, endereços de sites. Enfim, tudo que nos leve a refletir sobre as atitudes necessárias, que se deve ter, para interferir e criar sobre o meio ambiente.

HORA DO PLANETA


Hora do Planeta 2009A Hora do Planeta é um ato simbólico no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a demonstrar sua preocupação com o aquecimento global e as mudanças climáticas. O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem o significado de chamar para uma reflexão sobre o tema ambiental.Conhecido mundialmente como Earth Hour, a Hora do Planeta será promovida no País pela primeira vez pelo WWF-Brasil e conta com a adesão e apoio do Rio de Janeiro , a primeira cidade brasileira a aderir à iniciativa.Em 2009, a Hora do Planeta será realizada no dia 28 de março, das 20h30 às 21h30, e pretende contar com a adesão de mais de mil cidades e 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Mais de 170 cidades de 62 países já confirmaram sua adesão à Hora do Planeta.

AMAZÔNIA

PENSE DE NOVO

ÚLTIMO VÍDEO DA TRILOGIA " PENSE DE NOVO " DO WWF-BRASIL





O WWF-Brasil é uma organização não governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com o objetivo de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. Criada em 1996 e sediada em Brasília, a instituição desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, uma das maiores redes independentes de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

INTERAGIR COM O MUNDO:
Atitude de Responsabilidade e Conscientização
VALÉRIA MARTINS REINA DA ROCHA


Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia Mód. IV
– São Paulo – Penha – da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná,
para o Tema: Fundamentos e Metodologias do Ensino da Natureza e Sociedade
Orientadores: Profª Andréia Zômpero
Profº Fábio Goulart de Andrade
Tutota eletrônica: Tatiane Dantas Silva de Jesus
Tutora de sala: Elaine Ferreira da Silva





Atualmente, a realidade educacional está difundida na idéia de extrair experiências do cotidiano da criança, para com isso enriquecer o seu aprendizado, a fim de desenvolver e contribuir para sua formação social. Além disso, a reflexão, a afetividade e a conscientização em relação à sociedade e a natureza exercem função fundamental na formação de opinião e de responsabilidade social e ambiental.
É preciso conscientizar os alunos para novas atitudes em relação ao meio ambiente, possibilitando que eles apliquem seus conhecimentos na sua realidade, que eles tenham compreensão das transformações e mudanças que acontecem tanto no âmbito social como natural, além de se sentirem potentes e com argumentos para darem uma contribuição, por pequena que seja, exercendo e entendendo desde cedo sua cidadania.

“A criança adquire e desenvolve noções sobre o conceito de natureza
e de sociedade à medida que entra em interação com o mundo.
Nesse processo, ela se relaciona com o mundo à sua volta, percebendo-o
não apenas como um mundo repleto de cor e forma,mas como
um mundo dotado de sentido e significado.” (CALLAI, 2002).


Um planejamento didático deve ser construído com fundamento nas diferentes realidades e necessidades vividas pelas crianças, levando em conta a faixa etária, os objetivos e os conteúdos, priorizando as que valorizem a observação, experimentação, associação e formas de expressão. A criança é naturalmente curiosa e, neste sentido, os conteúdos devem ser elaborados de forma a desenvolver a observação e a exploração nas crianças de 0 a 3 anos aplicar uma metodologia voltada à importância de relacionar os fatos, como as coisas funcionam, explorar diferentes objetos, contato com animais e plantas, ressaltar a necessidade da preservação da natureza, o cuidado com a higiene, contato com culturas diferentes e com isso estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida, além de desenvolver na criança o interesse e o respeito pelo mundo social e natural. As atividades devem estar relacionadas a passeios, histórias, brincadeiras, jogos, músicas, conhecimentos de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas.
A criança de 4 a 6 anos, além de curiosa é também investigativa, neste sentido deve-se priorizar o desenvolvimento da compreensão, onde os conteúdos são divididos em cinco blocos: Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar; os lugares e suas paisagens; objetos e processos de transformação; os seres vivos; os fenômenos da natureza. As atividades propostas devem abranger várias possibilidades usando um mesmo tema.
Exemplos:
1) criar uma horta, onde cada criança da turma terá seu nome gravado numa placa, e irá acompanhar o desenvolvimento de um vegetal, desde o plantio até a colheita enfatizando cada etapa, ou seja, as diferentes sementes, onde encontrá-las, os cuidados com a terra, a necessidade da água na germinação e no crescimento, o oxigênio, trabalhar as diferentes texturas, as cores, o tamanho, as vitaminas que ela oferece para a saúde, a necessidade de lavar as mãos após manusear a terra para prevenir doenças, a idéia de tempo até a colheita, as diversas maneiras de preparo, a experimentação, além de promover várias discussões a respeito do tema.
2) Adotar um bichinho de estimação (porquinho da índia; coelho) a partir do qual serão abordados temas variados, entre eles, o trabalho em equipe, partindo da escolha de um nome, a responsabilidade em alimentar, saber o que ele come, quantas vezes ao dia, a necessidade da água para a sobrevivência, do carinho; como ele vive, qual o melhor ambiente, qual é a origem, quais os cuidados, se transmite doenças, como preveni-las, reprodução.
As atividades propostas acima, como as demais que seguem a mesma linha, estabelece uma infinidade de possibilidades na construção do cognitivo e da autonomia da criança, sistematizar essas vivências práticas e cotidianas, permite uma relação real e acessível, além de, aguçar o interesse, o vínculo afetivo, o envolvimento, os estímulos, a valorização, a criatividade, a curiosidade, o respeito, observação, a exploração e a atuação como representante ativo, nas transformações e mudanças naturais.
Essas práticas irão contribuir diretamente para o crescimento pessoal, a relação interpessoal, o equilíbrio físico e mental, a inserção social, para agregar valores, para facilitar a compreensão, além da conscientização na proteção da saúde na prevenção de doenças, na preservação do meio ambiente.
Se levarmos em conta que o avanço na metodologia de ensino está apenas engatinhando diante das imensas possibilidades de trabalhos e projetos que poderão fazer parte tanto do processo cognitivo da criança como também das mudanças necessárias na visão pessoal do professor, ou seja, o professor tem que estar ciente e aberto a essas novas e concretas formas de transferir o conhecimento, numa progressão continuada que, de fato, seja eficaz e valorizada.

“O interesse do professor em aprender mantém acesa a curiosidade
da criança. Quando o professor consegue maravilhar-se e agir com
dinamismo, seu comportamento curioso é modelado pelas crianças.
” (HARLAN, 2002)


Reconhecer que nos tornamos seres capazes de observar, de comparar, de avaliar, de escolher, de decidir nos faz seres éticos.
A educação é um direito adquirido pela criança e, nesse intuito, tem como base o aperfeiçoamento, o aprimoramento e a preparação da liberdade, que é o bem mais valioso do ser humano. “Ter e saber usar”, tanto no âmbito das relações humanas, como no desenvolvimento intelectual, a fim de ter autonomia para um crescimento permanente.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, DF: MEC, 1998.

KOWALSKI, K.M. O livro completo da natureza para crianças. Tradução de Surya Scapin. São Paulo: Madras, 2002.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 8.ed. São Paulo: Cortez, Brasília/UNESCO, 2003.

ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde et al Os fazeres na educação infantil. 6º Ed. São Paulo: Cortez, 2003.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1998.

CRIAÇÃO DO MUNDO